quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

"Adeus ano velho, feliz ano novo..."

Taí uma coisa que nunca fiz: retrospectiva do ano vivido. Aquela coisa de: “alcancei os objetivos que me prometi na virada?”. Nunca fiz. Mesmo porque enquanto os fogos são vistos, as taças são levantadas e todo mundo se abraça fingindo que se ama, eu nunca consigo fazer grandes pedidos, estabelecer metas. Mas 2011 foi um ano que não rendeu: perdeu-se muito (mas muito mesmo!) tempo com mimimi e, consequentemente, sobrou pouco tempo para somar coisas proveitosas à vida.

#Adeus 2011: Quando 2011 acabar eu direi com prazer: já foi tarde. Se 2011 tivesse um slogan certamente seria “2011, um ano para se f***r”. Olha, taí um ano que me ferrou sem dó nem piedade. Nem um mês se quer sem ter um problema imenso, uma decepção, pepinos, abacaxis e todo o horti-fruti pra descascar. 2011, o ano para conhecer as pessoas detrás das máscaras. Um ano para se superar. Aliás, outro excelente slogan seria: “levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima”. Agora nos “finalmentes” até que ele foi perdendo a força e me sabotando menos. Talvez seja a proximidade de 2012.

Não posso ser injusta: também teve coisa boa. Foi o ano em que do primeiro ao último dia eu morei num lugar pra chamar de meu: em paz, comigo, com Deus e com as pessoas que escolhi. O gosto da palavra “liberdade”, com seus sabores e dissabores, me agrada mais do que qualquer coisa me agradou neste ano. Conquistei boas coisas, reafirmei poucas e boas amizades, apertei mais alguns laços que nunca irão se desfazer. A ÚNICA parte boa da dor é poder reafirmar alguns laços. Aqueles que temos certezas que nunca serão rompidos.

2011 em poucas palavras: Me ferrei, chorei, sofri, sobrevivi, me surpreendi, me decepcionei, vivi mais intensamente do que nunca, e mais do que eu queria viver. Em um ano amadureci dez. JK teria inveja. Agora, é a hora de colocar na balança os momentos, erros e acertos e aprender com a vida. Independente das ferradas que levei e das alegrias que tive, me mantenho firme e forte no pensamento de que Deus nunca nos dá um fardo maior do que suportamos. Então, por tudo, tudo mesmo, que Ele me deu neste ano, eu agradeço de coração. Porque os tapas que levei da vida certamente servirão para alguma coisa lá na frente.


#2012, SEU LINDO:
Olha, 2012 não precisa ser bom, extraordinário. Se ele for só menos ordinário que 2011 eu já fico feliz. Mas uma coisa ele precisa: render. Muita coisa a ser feita, muitos sonhos para realizar, é muita vida pra viver, minha gente! Os momentos cortados, os sonhos podados, os risos contidos de 2011 precisam extravasar. Uma meta: gastar menos tempo, esforço, trabalho, com coisa/gente que não merece nem um segundo do meu tempo. É assim que o tempo rende, que a vida segue, que as coisas são conquistadas. Se essa meta for seguida ao pé da letra, tenho certeza, 2012 já terá valido a pena.

Um comentário:

Alyson disse...

Está sumida daqui...?